Ocitocina: o hormônio que traz inúmeros benefícios
Ele é o responsável por fazer com que um indivíduo se sinta atraído pelo outro, que o deseje, é também conhecido como o hormônio da felicidade
Benefícios da ocitocina
Estudos mostram que o hormônio ocitocina é liberado quando ocorre o contato de pele entre pessoas ou quando existe uma relação de confiança de uma para com a outra. Os estudos mostram que quando maior o nível de ocitocina no sangue, maior será o grau de felicidade que a pessoa sentirá. Existe também notícias em relação ao uso da ocitocina para auxiliar no tratamento da esquizofrenia, autismo e depressão pós parto, podendo também ser um grande aliado na redução do peso. Especialistas estudam o efeito da ocitocina no cérebro, afirmando que uma parte dele controla o apetite. Testes realizados em laboratório com ratos, mostraram que ao receberem injeção de ocitocina eles passaram a comer menos, reduzindo assim o seu peso.Acelera o trabalho de parto
A ocitocina estimula a contratação do útero, logo, ajuda no trabalho de parto. Quando é necessário induzir o nascimento (após 41 semanas de gestação), os médicos prescrevem cápsulas de ocitocina para as gestastes. Vale destacar que a ocitocina pode provocar aborto ou parto prematuro, sendo assim, ela só deve ser ingerida quando há indicação do obstetra.Facilita a amamentação
Por conta da sucção do bebê durante a amamentação, o corpo da mulher produz naturalmente a ocitocina. Mas, caso a mãe tenha dificuldade para amamentar, o hormônio sintético pode ser ingerido de 2 a 5 minutos antes de cada mamada.Melhora as relações sociais
Esse hormônio contribui no convívio social e na percepção das expressões emocionais. Por esse motivo, produz efeitos positivos nos quadros de autismo e esquizofrenia. Porém, a ocitocina só dever ser utilizada quando é indicada pelo psiquiatra.
Ameniza depressão e ansiedade
A ocitocina melhora o humor e diminui a sensação de estresse. Logo, pode ser utilizada nos tratamentos de depressão, ansiedade intensa e fobia social. Lembrando sempre que, esse hormônio só pode ser utilizado quando for prescrito por um psiquiatra.Potencializa as relações íntimas
É dito que a ocitocina melhora a libido e o desempenho sexual, pois atua em união com a testosterona (no homem) e com a progesterona (na mulher). Além disso, esse hormônio também ajuda na lubrificação vaginal e no alcance do orgasmo.Diminui o interesse por drogas
A ocitocina diminui o desejo por drogas, pois ela diminui os sintomas de abstinência e impede a tolerância a drogas viciantes, como por exemplo, cocaína e álcool.Combate a insônia
Como a ocitocina diminui o estresse, consequentemente, o sono é beneficiado. Esse hormônio eleva a sensação de tranquilidade, logo, promove um sono reparador.Como funciona a ocitocina?
As pessoas ouvem muito falar que a ocitocina é liberada durante a gestação. Apesar da mulher liberar muto deste hormônio durante o período materno, existem outras formas em que a ocitocina é gerada, como o toque, o conforto, o carinho, tudo isso faz com que o nosso corpo fabrique mais a ocitocina, tanto em homens como em mulheres.Reações adversas
Como todo medicamento, a ocitocina sintética pode gerar efeitos colaterais, entre eles:• Dor de cabeça;
• Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia);
• Batimentos cardíacos lentos (bradicardia);
• Náusea;
• Vômitos.
Como aumentar a produção de ocitocina?
A alimentação está intimamente relacionada às sensações de alegria, bem-estar e bom humor. Diversos alimentos são ricos em nutrientes que estimulam a produção de ocitocina. Como por exemplo: • Chocolate• Leite
• Folhas verde-escuras
• Castanhas, avelã e pistache
• Proteínas, especialmente ovos e frutos do mar
• Banana
Carência de ocitocina
Os principais sintomas que apontam falta de ocitocina são: • Palidez• Estresse
• Olhar triste
• Obesidade
• Diminuição da memória e atenção
• Distúrbio do sono
• Falta de lubrificação durante o sexo
• Diminuição da capacidade de ejacular
• Dificuldade em sorrir
• Olhos secos
• Falta de expressões emocionais
• Diminuição da libido
• Diminuição da função cognitiva
• Diminuição da capacidade de chegar ao orgasmo, nas mulheres
• Frieza ao demonstrar sentimentos
• Tensão e dores musculares
• Excesso de sensibilidade a dor
• Incapacidade de amamentar, mesmo quando os seios estão cheios de leite
• Ansiedade e medo excessivos