Cremação na visão das religiões
Quais religiões aprovam e quais proíbem a cremação
História da cremação:
A cremação é considerada hoje ecológica e opção mais viável pela falta de espaços em cemitérios municipais do Brasil, Existem registros de opção por cremar corpos há 3 mil anos. No passado, a cremação era considerada um ato nobre e uma prática higiênica, já o sepultamento, era destinado apenas aos criminosos, assassinos, suicidas e aos fulminados por raios (acreditavam em uma "maldição" de Júpiter).Como era feita a cremação
Óbvio, que o domínio do fogo no Período Paleolítico (pré-história), marca a possibilidade de queima de corpos. A aquisição de linguagem e por conseguinte a elaboração de crenças e divindades, muito depois, passou a formar a base justificativa para se optar pela cremação e não pelo sepultamento.Purificação da alma
Nos tempos antigos, predominava-se a crença que se os cadáveres fossem queimados, todos os seus defeitos, inclusive os da sua alma seriam liberados, levando o indivíduo à fase de "purificação" em semelhança ao fogo, o que faria com que ele não retornasse à terra em forma de "aparições" para assustar os vivos. Dava-se início ao processo de cremação organizado socialmente.E as religiões, como vêem a cremação?
Católicos: aprovam
No catolicismo, houve um tempo em que a igreja proibia seus fiéis. Isso ocorreu pouco tempo depois da Revolução Francesa, período em que as pessoas estavam descrentes da vida eterna e da ressurreição dos mortos e, como forma de provar que Deus não poderia fazer nada, eles incineravam os cadáveres. Alguns anos depois, desapareceu esse tipo de protesto em relação à cremação, com isso, a Igreja Católica parou de proibi-la. O Vaticano inclusive, disponibiliza uma sala para realização da cerimônia.Evangélicos: não proíbem
Os evangélicos também não têm uma proibição clara sobre a cremação, embora alguns seguidores mais tradicionais do velho testamento indiquem apenas o sepultamento.Judeus: não é permitido
A religião judaica não permite que seus fiéis realizem a cremação. A cremação, separaria, de maneira brusca e dolorosa, os elementos carnais e espirituais, segundo o judaísmo, é necessário um tempo até que a alma seja desabrigada por completo da carne e o processo deve seguir a decomposição natural do corpo.Muçulmamos: proíbem
Para os muçulmanos, o ato de cremar é algo proibido por lei, pois acreditam que a morte é uma transição entre dois mundos: física e espiritual. Espiritismo: depende Os espíritas só permitem a cremação de corpos após 72 horas da morte física, pois é considerado o tempo que o espírito leva para se desconectar completamente do corpo.Orientais: permitem
As religiões orientais, como o hinduísmo, optam pela destruição total do corpo através do fogo, eles vêem no fogo uma forma de se desprender de qualquer sentimento de apego, deixando que o ente querido cremado tenha passagem aberta para o "novo mundo", pois eles entendem que o apego das pessoas impedem os falecidos de chegarem no tão sonhado destino final de todos os mortos.Religiões Afros: não recomendam a cremação.
Para o candomblé, o corpo precisa ser enterrado no chão para fechar o ciclo de vida da forma correta. O morto tem que ir para a terra para que o espírito siga o seu caminho com os devidos rituaisCrematório em São Paulo
O Crematório Vila Alpina iniciou suas atividades em 1974, e possui dois fornos para queimação de corpos, mantendo uma rotina constante e atendendo uma média de 750 cremações por mês ou 25 cremações por dia.Crematório no Rio de Janeiro
O Crematório do Caju foi fundado oficialmente em 18 de outubro de 1851, fica dentro do Cemitério de São Francisco Xavier e é considerado a maior necrópole do estado fluminense. Ambos dispõem de um atendimento único e acolhedor, atendendo da melhor forma possível as famílias brasileiras.Cinzas da Cremação
Após cremar, surge uma dúvida muito comum aos familiares: o que fazer com as cinzas da cremação? As opções mais comuns adotadas pelas pelas famílias que optam por cremar são:- Guardá-las em uma urna
- Transformá-las em árvore
- Fazer um jóia
- Despejar no rio ou mar